
Perda...
Incoerente a sensação da perda.
A cada dia até mesmo a dor definha.
A saudade impera, as lembranças avivam,
E a presença faz sentido, sentida...
Chorar é não deixar doer, e doe...
Dor amarga, fel-da-terra ou ferida.
Mesmo o pranto límpido faz renascer
A angustiante sensação de perder,
E dilacera o coração que, em frangalhos
Pulsa e luta, apesar de sofrer.
Tentando vencer o vazio acolhe migalhas,
Fragmentos de contentamentos não contidos.
Sorriso débil entremeado à boca,
Vindo do nada, indefinido e mantido,
E mesmo assim cresce o vazio...
Como uma chaga aberta, úlcera exposta,
Arqueja exaurida que feche em cicatriz,
Que finde o pesar, cesse o vácuo,
E que o gosto amargo então desapareça.
Por fim, a contraditória sensação:
Perder e sentir, que poderia ser dissipada,
Agora, aliada à vida segue contígua,
Disfarçada em nostalgia, arraigada,
Porém oculta como raiz.
R.Cássia Púlice
Incoerente a sensação da perda.
A cada dia até mesmo a dor definha.
A saudade impera, as lembranças avivam,
E a presença faz sentido, sentida...
Chorar é não deixar doer, e doe...
Dor amarga, fel-da-terra ou ferida.
Mesmo o pranto límpido faz renascer
A angustiante sensação de perder,
E dilacera o coração que, em frangalhos
Pulsa e luta, apesar de sofrer.
Tentando vencer o vazio acolhe migalhas,
Fragmentos de contentamentos não contidos.
Sorriso débil entremeado à boca,
Vindo do nada, indefinido e mantido,
E mesmo assim cresce o vazio...
Como uma chaga aberta, úlcera exposta,
Arqueja exaurida que feche em cicatriz,
Que finde o pesar, cesse o vácuo,
E que o gosto amargo então desapareça.
Por fim, a contraditória sensação:
Perder e sentir, que poderia ser dissipada,
Agora, aliada à vida segue contígua,
Disfarçada em nostalgia, arraigada,
Porém oculta como raiz.
R.Cássia Púlice
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